Lança a primeira edição da pesquisa “O Perfil do Caminhoneiro no Brasil”.
Realizada a cada cinco anos, em parceria Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a pesquisa busca atualizar os dados sobre o perfil do caminhoneiro brasileiro com ênfase nas questões de comportamento sexual e envolvimento com exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas.
Seu principal objetivo é monitorar a mudança da percepção do caminhoneiro em relação à exploração sexual de crianças e adolescentes (ESCA) e como isso se relaciona com as mudanças sociais, profissionais e legislativas que ele enfrenta na sua rotina de trabalho.
Implementa o projeto Refazendo Laços, em parceria com municípios brasileiros. Foram promovidas capacitações para profissionais da área da educação e do Sistema de Garantia de Direitos para municípios de todas as regiões do país sobre violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. O município de São José dos Campos, em São Paulo, foi o primeiro território brasileiro a ser contemplado pelo projeto.
Também foi desenvolvido a publicação – Refazendo Laços de Proteção – ações para combater o abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, resultado da experiência de formação continuada de profissionais na cidade de São José dos Campos, em São Paulo, em parceria com o poder público e organizações locais.
Participa do projeto de denúncias 0800 que deu origem ao Disque 100, uma parceria com a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia).
O Disque Direitos Humanos, originalmente “Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes”, foi criado em 1997 pela Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção à Criança e ao Adolescente (Abrapia), em parceria com o Ministério da Justiça. Inicialmente, o serviço abrangia apenas o estado do Rio de Janeiro e funcionava por meio do número 0800 99 0500.
Logo nos anos iniciais, a Abrapia e o Departamento da Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça já conversavam sobre a expansão do Disque-Denúncia para todo o território brasileiro. Mas as discussões se intensificaram em junho de 2000, a partir da aprovação do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Infanto-Juvenil, que propunha a criação de um canal de denúncias que funcionasse nacionalmente.
O Colóquio Nacional sobre Redes de Atenção às Crianças, aos Adolescentes e às Famílias em Situação de Violência Sexual, realizado em Brasília em novembro de 2003, também impulsionou o debate, ressaltando a necessidade da instauração de um sistema mais completo de denuncias e notificações que envolvessem a participação mais direta dos estados e municípios.
Ainda em 2003, o governo federal passou a operacionalizar o serviço, que se transformou em uma política nacional, sob a responsabilidade da Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Saúde e do Ministério do Turismo. O Disque passou então a receber denúncias de diferentes tipos de violência, como negligência, violência física, psicológica.
O serviço também também se tornou um dos principais meios de ação do Programa Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA), que integrava o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil, junto aos Programas de Ações Integradas e Referências de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (PAIR).
O serviço passou a funcionar por meio do número 100 em maio de 2006.
Inicia a parceria com a Atlantica Hotels International para promover o turismo seguro e atuar na proteção de crianças e adolescentes contra a exploração sexual. A organização assina e implementa o Código de Conduta do Turismo.
Em 2002, a Atlantica Hotels International lançou o projeto Criança Feliz, porém, devido à inexperiência na proteção da infância, não obteve sucesso. Três anos depois, em parceria com a Childhood Brasil, desenvolveu ações de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes e promoção do Turismo Sustentável. A partir da parceria, a administradora hoteleira adotou o Código de Conduta para a Proteção de Crianças e Adolescentes contra a Exploração Sexual em todos os seus empreendimentos.
Elaborado com apoio técnico da Childhood Brasil, o Código é um instrumento de compromisso que tem como objetivo orientar e estabelecer padrões de comportamento ético de empresas e prestadores de serviços turísticos, seus funcionários e colaboradores, para que, no desempenho de suas atividades, adotem ações de prevenção e enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes.
A Atlântica também arrecada fundos para a Childhood Brasil em datas como o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, envolvendo hóspedes e fornecedores em campanhas de conscientização e doações.
Foram promovidas capacitações para profissionais da área da educação e do Sistema de Garantia de Direitos para municípios de todas as regiões do país sobre violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes. O município de São José dos Campos, em São Paulo, foi o primeiro território brasileiro a ser contemplado pelo projeto.