Dicas para auxiliar na proteção da criança na internet
• Aprenda mais sobre a Internet e conheça suas possibilidades de uso;
• Navegue sozinho ou com seus filhos. Peça-lhes que ensinem o que sabem e navegue algumas vezes. Essa é uma boa forma de proteção, pois você não pode lutar contra o que não conhece!
• Leia sobre o assunto. Existem livros, revistas e sites na Internet com informações.
• Converse com amigos a respeito do assunto;
• Aja com cautela, sem pânico e sem preconceitos;
• Não assuma que seus filhos estão seguros se passam o dia em casa navegando pela Internet;
• Supervisione e acompanhe;
• Limite o tempo de utilização da Internet por seu filho, independentemente da idade. As ocupações durante o dia devem variar entre atividades físicas, culturais e sociais, para um desenvolvimento saudável. Proponha brincadeiras e jogos para toda a família;
• Essa é uma boa maneira de aproximação e estabelece um tipo de relação mais livre e descontraída;
• Estabeleça regras razoáveis de uso da Internet, que possam ser cumpridas, e seja firme na cobrança. Por exemplo: durante a semana, permita o uso da Internet para tarefas escolares e estipule um tempo para isso, como duas horas no máximo para jogos na Internet, fixe horários nos fins de semana que possam ser alternados com atividades ao ar livre. Deixe as regras fixadas perto do computador.
• Pense bem antes de comprar dispositivos com acesso à Internet para seu filho. Com a influência dos amigos, é possível que ele queira um celular, mas os riscos devem ser deixados claros para a criança. Além disso, avalie se a criança está na idade correta para ter uma ferramenta com acesso à Internet de forma móvel.
• Saiba onde seu filho navega e que sites ele frequenta. Muitos sites e redes sociais, Facebook e Orkut, por exemplo, impõem uma restrição etária para navegação, mas não há controle por parte deles. Verifique essas informações antes que seu filho participe por conta própria ao simular uma data de nascimento falsa;
• Havendo abertura, e especialmente com crianças que estão começando a se aventurar na internet, peça licença para ler e participe do que a criança escreve e publica em seu blog, salas de bate-papo ou de relacionamentos – essas são portas abertas a qualquer tipo de pessoa, com boas e más intenções;
• Instrua seu filho a não divulgar dados pessoais, como nome, endereço, telefone, fotografias, escola e e-mail em locais públicos da internet, como salas de bate-papo e sites de relacionamento;
• Verifique também se alguns sites ou redes sociais têm mecanismos de segurança e utilize-os. Algumas informações podem ser privadas ou públicas, e é importante ficar atento;
• Não use fotos em alta resolução na construção de perfis em redes sociais. O risco de elas serem usadas em montagens é maior do que se as fotos postadas forem menores em tamanho e qualidade;
• É recomendado utilizar apelidos. Aproveite para lembrar a velha regra: “Não fale com estranhos”. Isso deve servir também para a comunicação virtual;
• Nem todos os sites de pornografia são de fácil acesso. Muitos exigem o cadastro e o pagamento de uma mensalidade para comprar, vender ou trocar imagens de pornografia; Todavia, sites e canais de uso de abusadores podem estar mascarados como canais de entretenimento, tendo como chamariz palavras-chave do universo infantil. Por exemplo: num site de busca, a criança digita “desenho” e, entre outros, surge um link que a levará a um site de pornografia infantojuvenil;
• Caso encontre algum material violento ou ofensivo, explique a seu filho o que pretende fazer sobre o fato;
• Fique atento a ferramentas de filtro, principalmente em sites de busca. Faça uma pesquisa para encontrar as que se ajustam às regras previamente estabelecidas;
• Se surgirem dúvidas, verifique! Não ignore nenhuma sensação de insegurança. Prevenir nunca é demais!
Fonte: Cartilha Navegar com Segurança (3ª edição)
Vale lembrar que essas dicas são voltadas para os adultos. Para as crianças, recomendamos o uso da cartilha Saferdicas, produzida pela Safernet Brasil.