CEAJud lança curso Depoimento Especial e a Escuta de Crianças no Sistema de Justiça” em parceria com a Childhood Brasil
O resultado é um balanço das atividades do departamento criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de planejamento estratégico da Justiça brasileira. O levantamento revela outras conquistas do setor no ano, como a ampliação dos temas alvo das capacitações e o início dos estudos que deverão subsidiar a instituição, pelo CNJ, de uma política de qualificação para os profissionais do Poder Judiciário.
O curso de Depoimento Especial e a Escuta de Crianças no Sistema de Justiça foi destacado por Diogo Albuquerque Ferreira, chefe do CEAJud, por visar a qualificação dos servidores das diversas varas da infância e juventude do país para atuar em uma área considerada sensível: a escuta de crianças e adolescentes que foram vítimas ou testemunhas de violência sexual. A capacitação foi realizada pelo CEAJud em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Childhood Brasil.
“O projeto iniciou-se com um curso básico, à distância, sobre os direitos da infância e juventude. Os melhores alunos desse módulo foram selecionados para o subsequente: Depoimento Especial e a Escuta de Crianças no Sistema de Justiça, que também foi realizado à distância. Ao fim dessa etapa houve nova seleção e os melhores foram convidados para um curso presencial, em Brasília, sobre o emprego das técnicas de entrevistas forenses com as crianças e os adolescentes”, explicou Ferreira.
E acrescentou: “para 2014, pretendemos ampliar o número de vagas oferecidas e disseminar conhecimento em temas estratégicos para o Poder Judiciário. Também desenvolveremos novos cursos, com destaque para o de Processo Judicial Eletrônico, para auxiliar a implementação dessa ferramenta; o de Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento, para contribuir com o macrodesafio Melhoria da Gestão de Pessoas, aprovado no último Encontro Nacional do Judiciário, além de outros para contribuir com a diretriz estratégica do CNJ de priorizar o 1º Grau de jurisdição”.