4 dicas importantes para as férias escolares
Pensando nisso, sugerimos alguns cuidados através de 4 dicas para ajudar pais e responsáveis a estarem mais próximos das crianças e dos adolescentes. Confira:
1. Ensine para prevenir
Conversar abertamente e educar crianças e adolescentes sobre a autoproteção é a melhor forma de prevenção. É importante ensiná-los que são donos do próprio corpo e podem recusar toques e carinhos, por mais inocentes que pareçam.
Além disso, o ato de nomear as partes íntimas, seja pelo nome científico ou pelos nomes adotados pela família, também auxilia na educação para a prevenção de situações de violência contra crianças e adolescentes.
2. Conheça os mitos
Para transmitir informações às crianças e aos adolescentes, é importante saber diferenciar os mitos e as realidades sobre o abuso sexual.
“O estranho representa o perigo maior”
Esse é um dos mitos mais comuns na hora de proteger e educar contra esses perigos. Pesquisas mostram que, em 90% das situações, as crianças e os adolescentes são sexualmente abusados por pessoas que já conhecem, como pais, vizinhos, parentes ou amigos.
“O abuso sexual está associado a lesões corporais”
Estudos provam que a maioria dos casos de abuso sexual não deixa marca ou lesão corporal. Por isso é um crime que, enquanto cometido entre quatro paredes, é difícil de ser identificado se a criança ou adolescente não falar.
“O abuso sexual se limita ao estupro”
De acordo com a nossa legislação, configura-se estupro de vulnerável quando há conjunção carnal ou a prática de outro ato libidinoso com menores de 14 anos. Ou seja, atos como exibicionismo, telefonemas obscenos, conversas em redes sociais com cunho sexual ou erótico com crianças, entre outros, também são configurados como abuso sexual ou estupro de vulnerável.
3. Tenha sempre em mãos os documentos de crianças e adolescentes
Para garantir a segurança das crianças durante as viagens de férias, é importante que os adultos levem consigo os documentos de identificação das crianças e dos adolescentes que os acompanham.
Atualmente, é previsto por lei que estabelecimentos como hotéis não aceitem o check-in de menores de idade que estejam sem suas identificações pessoais ou autorizações de seus responsáveis legais. Por conta disso, algumas redes hoteleiras seguem um código de conduta ética com a finalidade de orientar seus colaboradores sobre diretrizes de segurança para situações de recepção e acomodação, como é o caso da nossa parceira a Atlantica Hotels.
4. Atenção na internet
Como a internet faz parte do cotidiano e tornou-se ferramenta de lazer para crianças e adolescentes, não podemos deixar de observar o que acontece em seus computadores e smartphones. É preciso ter claro que o mundo virtual faz parte do real.
Nessas situações, é recomendado que os responsáveis acompanhem de perto e orientem as crianças sobre os espaços que podem frequentar. É muito importante instruir as crianças e adolescentes para não divulgar nome, endereço, telefone, fotografias, escola e e-mail em locais online, como salas de bate-papo e sites desconhecidos. Na internet, adultos podem utilizar a rede para se aproximar ou enviar materiais eróticos ou de conteúdo pornográfico para crianças e adolescentes.
Para mais informações sobre como orientar as crianças e os adolescentes a navegar com segurança na internet, faça o download da nossa cartilha clicando aqui.
Tão importante quanto as dicas acima, é manter os olhos sempre abertos e denunciar em caso de suspeita de qualquer violação de direitos contra crianças e adolescentes. Disque 100, baixe o aplicativo Projeta Brasil ou entre em contato com o conselho tutelar e a polícia da região – afinal, proteger a infância é um papel de todos.