Estudo da ChildFund Alliance aponta que 1,8 milhões de crianças estão sujeitas à exploração sexual e ao comércio de imagens de abuso infantil

 Country Strategic Paper 2010-2015 (Childfund Brasil)

Em editorial, o jornal A Gazeta de Cuiabá (MT) alerta para dados divulgados pela ChildFund Alliance. O estudo indica que 1,8 milhão de crianças estão sujeitas à exploração sexual e ao comércio de imagens de abuso infantil em todo o mundo.

Compartilhamos com você informações do editorial, que destaca ainda que até 50% das agressões sexuais no planeta são cometidas contra meninas menores de 16 anos.

O editorial afirma que “a violência contra crianças continua sendo uma dura realidade no Brasil e na grande maioria dos outros países. Isso não chega mais a ser uma novidade. E essa realidade tem custado muito caro para os governos, que continuam sem criar políticas públicas e novas leis que possam derrubar a escalada da violência contra inocentes crianças.”

O texto destaca dados do estudo divulgado pela ChildFund Alliance que revela que os impactos econômicos globais, e os custos resultantes das consequências da violência física, psicológica e sexual contra crianças, podem chegar a US$ 7 trilhões ao ano, valor mais alto que o investimento necessário para prevenir a maior parte desses atos.

Os dados mostram que até 50% das agressões sexuais em todo o mundo são cometidas contra meninas menores de 16 anos. Estima-se que 1,8 milhão de crianças estão sujeitas à exploração sexual e ao comércio de imagens de abuso infantil. No caso da violência física e psicológica, os números indicam que mais de 275 milhões de crianças em todo o mundo estão expostas ao problema dentro de casa, embora as limitações de notificações signifiquem que milhões a mais possam ser afetadas.

Outra estimativa do estudo é que 5,4% das crianças estejam envolvidas em algum tipo de trabalho considerado perigoso: cerca de 85,3 milhões de crianças e jovens, com idade entre 5 e 17 anos, atuam em setores como mineração, construção civil e agricultura. O documento destaca que os custos globais anuais das piores formas de trabalho infantil são de aproximadamente US$ 97 bilhões e que os resultantes da associação de crianças com forças e grupos armados podem chegar a US$ 144 milhões todos os anos.

Para conferir o editorial na íntegra, clique aqui.

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